domingo, 14 de março de 2010
Como os Maias previam, 2012 promete!!!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Vitória nas eleições 2010!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Jefferson Peres denuncia
Jefferson Peres foi um dos mais admirados senadores que o Brasil já teve, sua opinião era respeitada tanto pelos aliados quanto por opositores. Nesta declaração ele não só fala dos políticos em geral, o foco é a realidade da educação brasileira, sobre a educação moral deste país, o verdadeiro câncer que corroeu as nossas estruturas e nos impede de crescer saudavelmente. Peres faleceu em 23 de Maio de 2008.
domingo, 13 de dezembro de 2009
O futebol disseca a natureza humana.
sábado, 12 de dezembro de 2009
O povo acorda com um tapa na cara!
Pertubador Racismo
O racismo é causado por fatores internos subjetivos, que nascem da vontade natural do homem e por motivos externos objetivos, que são desenvolvidos e absorvidos por ele. O motivo subjetivo (interno) e o mais importante, sendo talvez, a raiz real (mas não destruidora) do racismo, é a vontade natural humana em se diferenciar, essa característica se encontra no desejo de classificar as coisas, o homem rotula tudo o que vê a fim de atingir uma maior praticidade no conhecimento do meio e da própria realidade, isso se dá inocentemente sem nenhuma intenção de discriminação. Mas pela lógica a atividade de diferenciar as coisas obriga o homem a se diferenciar dos animais e por fim, do próprio homem, ele não se aceita como coisa, como animal e por fim como igual, ele começa a se vê como uma criatura única, diferente das demais. É a fórmula perfeita para o nascimento da desigualdade, o embrião do racismo, o homem agora adere à idéia confortável de superioridade, se ele é diferente porque não pode ser melhor? O que nos leva ao motivo objetivo (externo) do racismo: A busca pelo poder. O desejo de poder não é natural a todos os homens, mas sim a um pequeno grupo de seres humanos (Todos querem ser diferentes, mas nem todos querem ser melhores). Para ficar mais claro essa afirmação é só aceitar que o poder não é necessariamente riqueza, e sim conseqüência ou causa dela, poder é controle. Todos os humanos querem riqueza e conforto, não só para si, mas para ostentar e ver a própria superioridade nas reações alheias, por outro lado o poder é restrito a um grupo que deseja dominar o resto. Como exemplo explicativo, vemos as seguintes situações: Um mundo igualitário financeiramente e um politicamente. Se por acaso a riqueza fosse distribuída igualmente na sociedade ela ainda existiria bem distribuída, mas se o poder fosse repartido igualmente ele deixaria de existir, só um individuo é necessário para que ele exista, nesse caso, absoluto. Portanto a busca pelo poder é externa e não natural do homem, ele aprende a querer dominar outros, esta característica pode aparecer ou não, por outro lado o homem nasce querendo ser melhor do que outros por vaidade (elemento subjetivo). Na característica objetiva, os homens se diferenciam também por estratégia, pois é mais fácil disseminar a idéia que um grupo pequeno é superior a um grupo grande, este trabalhará para sustentar a autoridade do primeiro. Os dois elementos, interno e externo, se unem na sociedade. A desigualdade natural e leve acaba sendo útil, maximizada e estimulada na busca pelo poder de grupos pequenos, ou seja, o instinto individualista de interiorização e valorização do Ego utilizado pela natureza para sobrevivência é deturpado pelo Estado.
Existe uma linha de pensamento na psicologia chamada “teoria da mente”, ela fala que nós nos identificamos com o outro como igual e passamos a ajudar todos que consideramos “parte da família”. Outro impulso natural do homem que merece ser citado é a modificação pelo costume, ele muda a natureza das ações com facilidade. Em toda a história líderes representantes das elites informaram a massa sobre a inferioridade de outros grupos, o povo aceitou a idéia prontamente e passaram a serem violentos com outros humanos quando estes passaram a serem encarados como seres de segunda categoria ou até animais, como se percebe hoje o comportamento do homem com os não-humanos não é o mais louvável. Inclusive quanto mais distante os animais são dos humanos, mais eles são encarados como objetos, o macaco, o cachorro, o elefante, o golfinho, mamíferos sociais com afetividade coletiva têm mais afinidade conosco, já a aranha, a barata, um grilo, uma formiga¹, insetos, aracnídeos ou répteis distantes evolutivamente de nós e sem qualquer relação social afetiva, são facilmente esmagados pelos nossos sapatos sem qualquer remorso da nossa parte. Quando Hitler decidiu governar, ele se aproveitou de todos os elementos causadores do racismo encontrados na Alemanha e adjacências. O povo estava se sentindo humilhado e inferior e precisava ouvir que era superior, ele só precisou falar fervorosamente convincente, eles nem perceberam que o líder era baixo, de cabelo preto, com nariz grande e sem qualquer semelhança com o biótipo ariano defendido por ele. Adolf não foi o único que fez isso, todos os governantes falam para seus súditos que eles são superiores a outros grupos. Quando Lula falou que é brasileiro e não desiste nunca, ele falava que era metalúrgico, pobre, brasileiro e possui capacidade para chagar a presidência da República, todos que são como ele podem vencer por que são capazes, são brasileiros, mesmo pobres. Assim, atingi a auto-estima da grande massa que começa a ver nele um espelho da própria desgraça e esperança, são votos fáceis. Os estadunidenses são mestres nisso, porque ninguém mais do que eles precisa do elemento objetivo para manter o poder, eles não só precisam ouvir que são bons, mas que são muito melhores do que o mundo. As religiões também necessitam disso, todas falam direta ou indiretamente que outras doutrinas estão erradas ou podem até ser malignas, não por acaso as religiões se incorporaram aos Estados contra outras religiões pertencentes a outros Estados, houve momentos da história em que ficou difícil entender de quem era a guerra, dos Estados ou das religiões.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Criminalista
A advocacia criminal exige exacerbadamente as qualidades do advogado principalmente a coragem, coragem de defender alguém mesmo quando toda a sociedade está contra ele. Um espírito inovador, combativo; orgulhoso e altivo; mas ao mesmo tempo humilde, sem brilho e estardalhaço. A vaidade, a necessidade de reconhecimento e aprovação, tudo o que é mesquinho e egocêntrico deixa de existir em prol da defesa de uma pessoa negada pela sociedade, levada ao marginalismo. A ideologia torna-se mais importante que qualquer coisa. A defesa não é só de um indivíduo e sim de toda a sociedade, ele luta contra os governos que não sabem punir adequadamente e ao mesmo tempo ajuda o Estado, reconstruindo-o com um policiamento enérgico. Esse sentimento comum em nós iniciantes é com freqüência negado pelos mais velhos, mas quais advogados veteranos esquecem das “ilusões acadêmicas”? Somente os maus advogados dissolvem a paixão construída anteriormente e justamente por isso não alcançam o que queriam, vivendo no incomodo até o abandono da profissão.
A idéia difundida no Brasil acusando o advogado criminalista de ajudar a impunidade e a injustiça é errônea, revela que o país não está preparado para lidar com a justiça e o pior, não tem ciência da realidade. “O criminalista serve para tirar bandido da cadeia apenas”, é exatamente essa a idéia central do ignorante, com essa visão egoísta, trai até o seu próprio individualismo esquecendo que qualquer um pode ser preso um dia por uma simples eventualidade ou impulso primitivo, como a raiva. Essa vertente do Direito cuida dos buracos do governo, das falhas que levam a sociedade a justificar as idéias antigas, deterministas e suas injustiças. Todo Estado falha no seu policiamento e sanções, ele é naturalmente propenso ao acúmulo de poder; Como o corpo estatal não é humano, e sim composto por seres vivos, ele não se sensibiliza com eventualidades, condições e necessidades, então simplesmente essa massa de funcionários priva alguém da liberdade sem levar em consideração as minúcias da realidade. A idéia é simples: o governo não faz a sua parte, promove um péssimo governo com erros grotescos de administração e ainda por cima quer varrer o pó para debaixo do tapete prendendo os que foram atacados por ele com sua negligencia. O resultado é um sistema carcerário superlotado e desorganizado onde os criminosos externos são comandados, o crime se normaliza e as organizações criminosas ganham poder.
O advogado criminalista limpa a sujeira do governo, é rico em cultura ideológica forte, renuncia ao comodismo, normalmente envolvido com causas sociais e é detentor de extrema sensibilidade, por isso é eternamente reconhecido. O criminalista agita a sociedade mostrando a realidade, tirando-a da ilusão feudal muito perigosa por sinal, alertando-a que existem marginais e que a segurança por traz dos muros é uma grande mentira e principalmente mostra que os erros humanos devem ser revistos e analisados com o cuidado que a nossa complexa espécie merece. São os verdadeiros solucionadores dos problemas humanos.